Para marcar o bicentenário
da Independência do Brasil, a IMPRENSA promove 200
Novos Gritos - festival de ideias para o futuro do Brasil
para discutir as conquistas do passado, os desafios atuais
e as soluções para o futuro do Brasil entrando
em seu terceiro centenário. No formato reunião
de pauta digital, jornalistas e especialistas irão
debater ideias para solucionar algumas das questões
mais importantes de nossos tempos: do desenvolvimento
sustentável e para todos à mudança
climática; da saúde pública à
segurança pública; da informação
e transparência à desinformação
e o obscurantismo; da interconectividade do mundo digital
e das redes sociais à polarização
e intolerância.
Neste festival de ideias,
esperamos criar as pautas de hoje que, com base no passado,
poderão ajudar-nos a descobrir o nosso futuro.
Começamos revendo 200 anos de demografia, democracia
e desenvolvimento econômico do Brasil independente
- o triângulo que forma a base para quem queira
escrever a História do Futuro do Brasil. Renovando,
recriando e multiplicando o Grito do Ipiranga de todo
o país.
Lúcio Mesquita, curador.
Temas
Do Brasil
no Mundo e o Mundo no Brasil, os temas percorrem o vasto
território e o espaço de tempo dos 200 anos,
surgindo uma nuvem de conhecimento de possíveis cenários
futuros.
Entre os especialistas e jornalistas já confirmados
estão: Bruno Paes Manso, Carlos Alexandre de Souza,
Carlos Nobre, Flavio Ferrari, Jamil Chade, Jéssica
Moreira, Lourival Sant`Anna, Lucas Mendes, Maristela Crispim,
Martin Grossmann, Michael França, Mônica Bergamo,
Moisés Rabinovici, Muniz Sodré, Olga Curado,
Paulo Cabral, Pedro Doria, Renata Cafardo, Ricardo Abramovay,
Ricardo Voltolini, Roseli Tardelli, Sonia Guimarães,
Tom Mendes e Veronica Goyzueta.
Dia
01/06 às 10h
1ª.
LIVE
Nos 200 anos de independência,
já fomos de tudo um pouco, no campo político,
na economia e nas relações exteriores, também
já experimentamos bastante.
Em nossa primeira reunião de pauta para
discutir a nossa história do futuro, vamos buscar
entender como o Brasil se encaixa num mundo hoje radicalmente
diferente, em termos geopolíticos, econômicos
e sociais, daquele em que viviam os brasileiros que testemunharam
a independência em 1822.
O Brasil no Mundo - onde
estamos e para onde vamos? Com a participação
de Mônica Bergamo (Folha de SP), Moisés Rabinovici
(Band), Sinval de Itacarambi Leão (IMPRENSA) e
mediação de Lúcio Mesquita (Curador).
.
Dia
8 de junho às 17h
Live
2
Não passa um dia sem termos
notícias negativas sobre violência ou problemas
com o sistema de educação pública
e os desafios enfrentados pelo SUS – o sistema de
saúde gratuita universal do país. E, mais
recentemente, somaram-se à pauta uma crescente
truculência policial, incluindo acusações
de excesso e abuso em vários estados.
Mas tem que haver uma solução – ou
soluções – para os desafios da sociedade
brasileira no tocante à segurança, saúde,
mobilidade e educação públicas.
Sociedade –
o caos nosso de cada dia? Com participação
de Bruno Paes Manso (Núcleo de Estudos da Violência
da USP), Renata Cafardo (O Estado de S. Paulo), Jéssica
Moreira (Nós, Mulheres da Periferia) e mediação
de Lúcio Mesquita (Curador).
.
Dia
8 de junho às 18h
Live
3
A democracia
brasileira sempre foi confusa, nascida através de
um príncipe com manias de imperador. E, com uma república
estabelecida pelos militares, pulamos, desde 1889, entre
momentos de democracia e autoritarismo.
Na realidade, nossa fase democrática atual é
uma das mais duradouras da história mas, como em
outros momentos na história, sua solidez tem sido
bastante testada mais recentemente.
Democracia – a república confusa?
Com mediação do jornalista Lucas Mendes (Manhattan
Connection), participação de Carlos Alexandre
de Souza (Correio Braziliense) e Sinval de Itacarambi Leão
(IMPRENSA)
Dia
15/06 às 17h
Live
4
O Brasil é um milagre territorial:
não só manteve como aumentou suas dimensões
continentais apesar de estar exposto militar e geopoliticamente.
Como consequência, ressaltamos e comemoramos não
só o tamanho mas também a diversidade de
culturas, hábitos, flora e fauna do país
- com as marcantes diferenças entre o Norte e Sul,
Leste e Oeste. Mas realmente conhecemos, entendemos e
respeitamos o vasto Brasil ou nos limitamos à bolha
do Sudeste do país?
XBrasil – do
vasto ao nefasto? Com mediação
da jornalista Veronica Goyzueta (Rainforest Journalism
Fund), a participação de Maristela Crispim
(EcoNordeste) e Paulo Cabral (TVCGTN América).
Dia
15/06 às 18h
Live
5
Nascemos como colônia destruindo:
extraindo madeira, criando vastas monoculturas e explorando
minerais. Repetimos a fórmula depois da independência
e continuamos abrindo novas fronteiras agrícolas,
crescendo de forma descontrolada. É possível
que o Brasil cresça e se enriqueça sem destruir?
Como podemos extrair, plantar, produzir e explorar sem
causar danos irreparáveis ao meio-ambiente?
Desenvolvimento Sustentável
– como crescer sem destruir? Com mediação
do jornalista Lourival Sant`Anna (Earth News Terra), a
participação do professor Ricardo Abramovay
(USP) e do Ricardo Voltolini (NetZero).
Dia
22/06 às 17h
Live
6
Já tivemos portos abertos
e protecionismo extremo; hiperinflação,
deflação, estagflação e mesmo
a ordinária inflação; políticas
estatizantes e privatizantes; trocamos de moedas ou cortamos
zeros, em média, a cada 16 anos desde a independência;
fomos superavitários e super deficitários
já tivemos milagres econômicos e décadas
perdidas... a economia brasileira sempre viveu com altos
e baixos num modelo que, independentemente de quem está
no poder, mescla o privado com o estatal.
Como ter uma economia sólida e viável? Qual
modelo de crescimento o Brasil deve adotar? Como crescer
incluindo todos e não apenas poucos?
Economia – dá
cá, toma lá? Com mediação
da jornalista Mara Luquet (My News), participação
de Cecilia Tornaghi (Americas Quarterly/NYC), Claudia
Safatle (Valor Econômico) e Michael França
(Fipe - FEA/USP).
Dia
22/06 às 18h
Live
7
Por muito tempo vendemos para o
mundo o conceito de um Brasil à vontade com sua
diversidade, mesmo sabendo que não era verdade.
O Brasil independente nasceu com um modelo escravocrata
que, depois da abolição, praticamente só
mudou de nome e de lugar – com as periferias e favelas
substituindo as senzalas.
E, em mais uma das contradições brasileiras,
apesar de leis progressistas – o Brasil independente
nunca criminalizou relações entre o mesmo
sexo -, homofobia foi e continua sendo um grande problema
nacional. É possível termos uma sociedade
em que todos – não importa quem sejam, o
que prefiram, o que queiram e onde estejam – possam
conviver e desfrutar dos mesmos direitos e oportunidades
no Brasil?
Inclusão e Diversidade – a união
fragmentada? Com mediação da jornalista
Roseli Tardelli (Agência de Notícias da Aids),
a participação de Olga Curado (Comunicação
corporativa) e Tom Mendes (ID_BR - Instituto Identidades
do Brasil).
Dia
29 de junho às 17h
Live
8
Em 2020, a China registrou quase
1,5 milhões de patentes, contra pouco mais de 7
mil no Brasil. Em termos de registros de designs industriais,
a China novamente foi a campeã mundial, com 1,3
milhões, contra cerca de 5 mil no Brasil. No ranking
mundial de patentes e registros industriais, somos mais
nanicos, sem refletir o tamanho da economia brasileira.
Temos exemplos de sucesso de ciência bem aplicada,
como o trabalho da Embrapa, vista como modelo de pesquisa
e inovação na agricultura, mas são
exceções, não a regra.
É possível impulsionar a inovação
no Brasil? Há setores em que devemos nos concentrar?
Como evitar que verbas privadas e públicas para
pesquisa e desenvolvimento sejam as primeiras vítimas
de revisões de orçamento?
Tecnologia e Ciência - quando a Nasa virá?
– com a mediação do jornalista Pedro
Doria (Meio), a participação de Sonia Guimarães
(Física) e Carlos Nobre (Cientista climático).
Dia
29 de junho às 18h
Live
9
A era digital deveria ter sido
transformadora em termos de democratização
e acesso à informação, criando um
ambiente revolucionário para o enriquecimento de
nossa cultura. Sem dúvida alguma, a internet pôs
mundo à nossa disposição em frações
de segundos, criando um mundo radicalmente diferente daquele
em que os pioneiros da comunicação do Brasil.
Mas a era digital também está criando desertos
de informação e abriu as portas para a desinformação
em escala global.
Qual é o futuro do jornalismo, da comunicação
e da cultura do Brasil na era digital? Como podemos explorar
as vantagens do mundo digital ao mesmo tempo que reduzimos
ao máximo os seus efeitos danosos?
Cultura e Comunicação - a era das
trevas digitais? – com a mediação
de Flavio Ferrari (CNN Brasil), a participação
de Muniz Sodré (Sociólogo) e Martin Grossmann
(Professor Titular USP).
.
Dia
30 de junho as 17h
Live
10
O Brasil independente não
só nasceu pedindo dinheiro emprestado. Na realidade,
a própria moeda foi emprestada de Portugal, com
o Real imperial, substituto do Real colonial, só
surgindo na década de 1830 e só chegamos
a ter nosso corpo de leis totalmente nacional no começo
do século 20 – até lá, transferimos
as leis portuguesas para o Brasil imperial e empurramos
com a barriga a criação de nosso primeiro
código civil.
Mesmo assim, soberania no século 19 era algo relativamente
simples de entender envolvendo elementos como controle
de fronteiras e portos, liberdade de passar as próprias
leis, emissão de moedas e títulos, criação
de tributos, definição de línguas
oficiais, etc.
Mas e agora, no mundo globalizado e digitalizado? O que
é a identidade nacional na era de avatares e metaversos?
Podemos ser realmente soberanos quando transações
podem ser feitas com dinheiro emitido não por um
banco central, mas por criadores de moedas cripto? E como
podemos controlar nossas fronteiras se as próximas
guerras poderão ser cibernéticas?
E no pós-pandemia, o que o mundo descobriu sobre
segurança coletiva para problemas de caráter
global, como epidemias, alimentação, meio
ambiente, espaços internacionais, etc.
O Mundo no Brasil
– soberania e identidade no século 21 –
com moderação de Lúcio Mesquita,
a participação do Jamil Chade (UOL) e Sinval
de Itacarambi Leão (IMPRENSA)
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