10 notícias que pararam o Brasil


Entre mortes, crimes e sequestros, o país já se viu diversas vezes paralisado por conta do noticiário. A massiva cobertura da mídia nesses casos corrobora com o estado de choque da população. Relembramos aqui 10 vezes em que o Brasil parou com uma notícia.

Redação Portal IMPRENSA | Julho de 2015
 
 
   
 
SEQUESTRO DE SILVIO SANTOS




Em 2001, Fernando Dutra Pinto sequestrou a filha do dono do SBT, Patrícia Abravanel. Depois do pagamento do resgate, a polícia chegou ao paradeiro do criminoso e trocou tiros com ele, mas na fuga perdeu-o de vista. No dia seguinte, na manhã de 30 de agosto, o sequestrador invadiu a casa de Silvio Santos e fez sua família de refém. Depois de sete horas de negociações e ampla cobertura da mídia, o apresentador foi libertado. 

MANÍACO DO PARQUE


Em 1998 uma série de estupros e assaltos estavam sendo cometidos no Parque do Estado, em São Paulo. A polícia descobriu os crimes por acaso: um rapaz entrou na mata a procura de um pipa e encontrou dois corpos. Acionou as autoridades, que logo encontraram outras vítimas assassinadas e concluíram que se tratava do ato de um único criminoso. O caso foi acompanhado de perto pelo noticiário policial, com divulgação de retratos falados por toda a cidade. Francisco de Assis Pereira foi preso na cidade de Itaqui, no Rio Grande do Sul

MORTE DOS MAMONAS ASSASSINAS


Jovens, talentosos, carismáticos e sucesso de vendas. Esses eram os Mamonas Assassinas, a banda que marcou os anos 90 com números esmagadores do disco de estreia – cerca de três milhões de cópias vendidas Brasil afora. Infelizmente, a carreira promissora do grupo formado na cidade de Guarulhos foi interrompida na madrugada de dois de março de 1996. O avião em que o grupo viajava de Brasília a São Paulo sofreu um acidente no trecho da Serra da Cantareira. Todos os passageiros da aeronave não sobreviveram à queda e o Brasil amanheceu mais triste.
O ATIRADOR DO CINEMA


Entrar num local público e atirar a esmo é um crime chocante que, infelizmente, se tornou quase comum no noticiário internacional. Mas, em 1999, o estudante de medicina Mateus da Costa Meira entrou num shopping da capital paulista portando uma submetralhadora e, no meio de uma sessão do filme “Clube da Luta”, atirou contra a plateia matando três pessoas, ferindo outras quatro e deixando não apenas os espectadores, mas todo o Brasil em pânico.

MORTE DE GETÚLIO VARGAS


Crédito:Reprodução


Milhares de pessoas saíram às ruas de todo o Brasil quando o então presidente Getúlio Vargas se suicidou em 24 de agosto de 1954. Na época a televisão não era nada popular no Brasil, e os jornais impressos já estavam nas ruas. Então coube às rádios transmitirem a notícia para a população. Conta-se que, a medida em que as pessoas ficaram sabendo do ocorrido, saíram em protesto contra os adversários políticos de Vargas. Há registros de pessoas que invadiram jornais de oposição e jogaram as máquinas de escrever pelas janelas dos prédios.

CASTELINHO DA RUA APA


Se você não souber dessa história, pergunte ao seus pais ou avós. Na rua Apa, no centro de São Paulo, existia em 1937 um imóvel que imitava um castelo medieval. Nele vivia uma das mais ricas famílias da cidade na época, os Reis. Em 12 de maio, três membros foram encontrados mortos a tiros. O crime chocou a sociedade por se tratar de pessoas abastadas, mas as circunstâncias misteriosas também colaboraram para se criar uma áurea de suspense. Um dos filhos teria assassinado a mãe e seu irmão. Porém, algumas investigações dão conta que uma quarta pessoa poderia ter participado (ou mesmo realizado sozinha) o crime. Até hoje o crime não foi muito bem solucionado.

MORTE DE AYRTON SENNA




Todo o contexto histórico em volta da morte de Senna mostra sua importância naquele momento do país. 1994 marcava um novo momento para a economia brasileira com o plano real e nos esportes o Brasil não tinha um motivo de felicidade havia alguns anos. Então quando Senna iniciou sua sequência de vitórias no início da década, não demorou muito para que, justificavelmente, se tornasse ídolo do país. Sua liderança nos bastidores da Fórmula 1 também enriqueceram sua figura e o fato de ter falecido enquanto praticava sua paixão corroborou com o choque dos brasileiros. Muita gente assistiu ao vivo a imagem do acidente, e muitos mais acompanharam o cortejo fúnebre no centro de São Paulo.

ÔNIBUS 174


Durante a tarde de 12 de junho de 2000, Sandro Barbosa do Nascimento assaltou um ônibus no Rio de Janeiro e fez todos os passageiros de reféns. O episódio ficou conhecido como Sequestro do Ônibus 174, em referência à linha do veículo. Por toda a tarde e até o início da noite daquele dia, os veículos deram ampla cobertura ao crime. A TV foi responsável por transmitir ao vivo tudo o que acontecia na rua do Jardim Botânico. No fim, um descuido policial foi responsável por matar uma das reféns do assaltante.

CASO RICHTHOFEN

9. Caso Richthofen

O Brasil sempre se surpreende com crimes realizados na alta sociedade. Nesse caso, ocorrido em 2002, Suzane von Richthofen, a filha mais velha do casal bem-sucedido Manfred e Marísia, arquitetou o assassinato dos pais. Seus cúmplices eram Daniel e Christian, seu namorado e o cunhado, que ficaram conhecidos pelo noticiário policial como Irmãos Cravinhos. Ampla e maciçamente divulgado, o caso teve uma cobertura que realizou desde reconstituições do crime a perfis dos envolvidos. Todos seguem presos até hoje.

DANIELA PEREZ


Jovem, linda e talentosa, Daniela Perez vivia o auge de sua carreira em 1992. A frente da novela “Corpo a Corpo”, ela fazia muito sucesso na pele da personagem Yasmin junto de seu par romântico vivido pelo ator Guilherme de Pádua. O que chocou o país em dezembro daquele ano, quando descobriu-se Perez havia sido assassinada por Pádua com 18 golpes de tesoura. O criminoso alegou que sofria assédio da atriz e realizou o crime junto de sua esposa, Paula Thomaz, que estava grávida na época.


     
 

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