Mas hoje eles têm um agravante: os prints, fotografias e
a velocidade dos internautas. Esses três elementos juntos
eternizam na web qualquer erro de digitação ou de português,
ainda que fique por poucos segundos no ar. IMPRENSA separou
alguns desses temidos momentos.
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ALÔ? |
O ator Milton Gonçalves virou o cantor Milton Nascimento
em abril de 2014. O “Jornal Hoje”, da Rede Globo, entrevistava
o artista na despedida do ator, diretor e crítico de cinema
José Wilker, falecido naquele mês, mas a legenda dizia “Milton
Nascimento por telefone”.
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QUEM PEDE CALMA? |
Exibido nas madrugadas da Band, o “Jornal da Noite” falava
sobre os protestos em Ferguson, nos Estados Unidos, após
a absolvição do policial acusado de ter matado um jovem
negro, mas “envolveu” o ex-líder da organização terrorista
Al Qaeda, Osama Bin Laden. Pelo menos no GC. O texto na
tela dizia “Osama pede calma” e não “Obama pede calma”.
“Essa reencarnação fez bem pro Osama, virou presidente”
e “Osama ainda tá vivo e manda nos Estados Unidos. Quem
diria...” foram alguns dos comentários no Twitter. A emissora
disse que o erro não ocorreu.
Crédito:Reprodução
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JOGADOR MARIJUANA |
A vítima da vez foi o sistema de transcrição de áudio em
tempo real de uma emissora de TV dos Estados Unidos. Na
transmissão de um jogo entre Tottenham e Manchester United,
a legenda chamou o meia espanhol “Juan Mata” de “Marijuana
Mata” (maconha mata, em tradução livre). A internet não
perdoou. Outros jogadores também tiveram seus nomes trocados.
Rooney virou Weed Rooney (“erva” Rooney) e Michael Carrick
virou Michael “Cannabis”.
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OS “TRABALHADOR” |
A falta do plural numa legenda da GloboNews repercutiu nas
redes sociais. O canal de notícias da Globo na TV por assinatura
exibia uma matéria sobre a greve dos motoristas de São Paulo,
onde a atuação do sindicato da categoria foi questionada,
com o texto “Desembargadora afirma que no Brasil, o sindicato
é o representante de todos os trabalhador” no GC. Rapidamente,
o conteúdo foi comentado nas redes. “‘Os escritor’ de GC
estão chapados hoje”, disse um internauta, “GC com erro
de concordância, na GloboNews – ‘os trabalhador’”, alertou
outro.
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SILÊNCIO NO TRIBUNAL |
Novamente, o “Jornal GloboNews” não completou uma palavra
no GC. A edição das 6h anunciou o fim do julgamento que
considerou culpado o ex-atleta paralímpico sul-africano
Oscar Pistorius, pela morte de sua namorada, Reeva Steenkamp,
mas no GC da atração, a palavra “sentença” estava escrita
sem o primeiro “n”.
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MAS X MAIS |
Mais uma vez a GloboNews não se entendeu com seu GC. A emissora
escreveu “mais” no lugar de “mas”. O texto que acompanhava
uma discussão no “Estúdio I” informava “Educação no Brasil
melhora, mais ainda
é uma das piores em ranking internacional”.
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ABOLI QUEM? |
Dessa vez o SBT levou susto com o seu GC. Durante uma entrevista
exclusiva com o padre Marcelo Rossi no “Domingo Legal”,
na qual ele falou pela primeira vez na televisão sobre diversos
temas, como anabolizantes e depressão, o texto dizia "abolizantes"
e não bolizantes”, usou “abolizantes”.
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PAS... Z |
A BandNews falava da participação da presidente Dilma Rousseff
em uma conferência na ONU nos Estados Unidos, mas a notícia
que chamou atenção foi outra. O gerador de caracteres mostrava
uma nota sobre as negociações de paz entre Israel e Palestina,
mas com a grafia “pas”. “Acabou a ‘pas’ para o operador
do GC”, brincou um internauta.
Crédito:Reprodução
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PLACA DO DIA |
Não foi o GC nem a legenda que causaram arrepios nos bastidores
do SBT, mas uma placa. O programa “Domingo Legal”, de Celso
Portiolli, exibia uma competição do quadro “Passa ou Repassa”,
quando levou ao ar uma placa com o nome “iorgute” no lugar
de “iogurte”.
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TIREM AS CRIANÇAS DA SALA |
Para fechar a lista, mais uma da GloboNews. O canal noticiava
um protesto em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, mas o GC
falava de outra coisa. Por falta de uma letra, a palavra
“tensão” virou “tesão” gerando piadas nas redes sociais.