Uma
agência de notícias, de informação
e de inteligência sobre as periferias das cidades
da Grande São Paulo, que consideram como a área
geográfica estendida além do “centro”
do poder político-econômico paulistano e
que alcança os municípios da região
metropolitana.
O
conteúdo é produzido por muralistas, que
são correspondentes locais – em sua maioria
estudantes ou formados em comunicação –
interessados em contar o que se passa na região
em que moram, na periferia da Grande São Paulo
e imediações.
Projeto
nasceu em 2010, inicialmente como blog Mural. O site foi
lançado em novembro de 2015 e depois ampliado para
caber mais reportagens feitas por muralistas. Os cofundadores
da Agência Mural são Anderson Meneses, Cíntia
Gomes, Izabela Moi, Karol Coelho, Paulo Talarico, Priscila
Pacheco e Vagner de Alencar.
Uma
produtora de Jornalismo de Quebrada que gera e distribui
informação a partir do Extremo Sul de São
Paulo (Grajaú, Parelheiros, Marsilac e Cidade Dutra)
até os centros de poder. Foi fundada em 2009 por
Aline Rodrigues, Sueli Reis Carneiro e Thiago Borges,
jovens jornalistas que moram em periferias da Zona Sul
de São Paulo.
A
missão da Periferia em Movimento é “fazer
um jornalismo sobre, para e a partir das periferias, em
nossa complexidade, para ocupar espaços que sempre
nos negaram e garantir o acesso a direitos”.
Este
coletivo de comunicação, criado em 2013,
atua na veiculação de informações
sobre os fatos socioculturais que acontecem na periferia
de São Paulo, buscando destacar um olhar positivo
nas reportagens escritas e em vídeo que abordam
o que de melhor acontece na música, teatro, esporte,
literatura e ações desenvolvidas por articuladores
culturais das comunidades.
O
Desenrola desenvolve também o Você Repórter
da Periferia, um projeto de educomunicação
para jovens da periferia, que alia a teoria e a prática
do jornalismo comunitário e cultural. O projeto
foi pensado pelos jornalistas Ronaldo Matos e Thaís
Siqueira no ano de 2013, quando eles ainda eram estudantes
de jornalismo. Em 2018, eles lançaram o livro "Você
Repórter da Periferia: Visões e vivências
do jornalismo nas periferias".
Um
coletivo jornalístico independente, transparente
e apartidário formado por jornalistas moradoras
de diferentes regiões periféricas da cidade
de São Paulo.
A
principal diretriz do Nós, Mulheres da Periferia
é disseminar conteúdos autorais produzidos
por mulheres e a partir da perspectiva de mulheres, tendo
como fio condutor editorial a intersecção
de gênero, raça, classe e território.
O website nasceu em março de 2014 com o intuito
de contribuir para a construção de narrativas
jornalísticas mais humanas e contextualizadas.
Em
2017, lançaram o documentário “Nós,
Carolinas”, que apresenta vivências de mulheres
moradoras de quatro regiões diferentes da capital
paulista.
O
Fala Roça é um jornal impresso e online
independente, feito por moradores da Rocinha, entregue
de porta em porta, que existe desde 2012.
A
missão desse jornal comunitário é
trazer um pouco da cultura nordestina, mostrando o quanto
ela é presente dentro da Rocinha, a comunidade
que reúne mais nordestinos no Rio de Janeiro. “Nossos
leitores tem rostos, vozes e são mal representados
na grande mídia. Por isso, o Fala Roça é
necessário para mostrar um outro ponto de vista,
o olhar de quem mora na favela”, destaca Michel
Silva, um dos fundadores.
Fundada
pelo jornalista André Fernandes em janeiro de 2001
como um projeto, foi logo reconhecida pela Reuters como
a primeira agência de notícias de favelas
do mundo. A ANF foi criada para atender a demanda da imprensa
e da sociedade, que precisavam obter informações
sobre que acontecia no contexto das favelas do Rio de
Janeiro.
Entre
os projetos em andamento estão o jornal A Voz da
Favela e o portal da ANF. O jornal, com tiragem de 150
mil exemplares, é o maior impresso produzido pelas
favelas no país. Lançado em 2009, o jornal
é mais uma forma de democratização
da informação das favelas do Rio de Janeiro.
O portal conta com a colaboração de quinhentas
pessoas que enviam seus artigos e matérias.
Um
coletivo de comunicação independente composto
por jovens moradores dos Complexos do Alemão e
Penha, no Rio de Janeiro. O projeto nasceu em 2014, embalado
pelos protestos no Complexo do Alemão e pela não
aceitação da forma como a “grande
mídia”, Governo e Secretaria de Segurança
criminalizavam os movimentos sociais, principalmente os
da favela.
Buscam
fazer uma cobertura diferente da mídia corporativa,
aplicando o conceito “do favelado para a própria
favela”, o que chamam de Nós por Nós,
por meio do diálogo e troca de informações
com a rede de moradores de todo o Complexo.
O
Fala Manguinhos! é um Agência de Comunicação
Comunitária, comprometida com os direitos humanos.
Seu propósito é transformar pessoas e o
território através de seus projetos e em
parceria com os moradores do Complexo de Manguinhos, no
Rio de Janeiro.
“A
comunicação comunitária que fazemos
através do Fala Manguinhos, com a produção
de matérias e conteúdos, como vídeos
e fotografias, tem a responsabilidade de exibir e defender
as pautas das favelas, de territórios invisíveis
à mídia tradicional”, afirmou Edilano
Cavalcante, coordenador da agência, durante evento
na EPSJV/Fiocruz.
http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/acontece-na-epsjv/favelas-tem-vez-e-voz
Em
2005, aos 11 anos de idade, Rene Silva dos Santos, criou
o jornal Voz da Comunidade após participar durante
três meses de um jornal que já existia dentro
da escola municipal em que estudava. Seu objetivo era
mostrar a realidade dos moradores da comunidade do Morro
do Adeus, uma das 13 que formam o Conjunto de Favelas
do Alemão, no Rio de Janeiro.
Foi
em 2010, ao narrar pelo Twitter a ocupação
do Complexo do Alemão pelas Forças Armadas,
que o jornal ganhou destaque na mídia nacional
e internacional, e se tornou referência em comunicação
comunitária e jornalismo cidadão.
Em
maio de 2010, a Comunidades Catalisadoras lançou
o RioOnWatch, um programa para trazer visibilidade às
vozes das favelas no período que antecedeu as Olimpíadas
de 2016.
Desde
o início, o programa RioOnWatch tem trabalhado
para aumentar a participação de jornalistas
comunitários e observadores internacionais através
de artigos e reportagens sobre as transformações
do Rio, e também tem dialogado com a grande imprensa
e a imprensa alternativa visando gerar uma visão
mais precisa das favelas, das suas contribuições
à cidade e de suas perspectivas.