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Qual é a importância para você
deste reconhecimento coletivo, por meio do Troféu
Mulher IMPRENSA?
O Troféu
Mulher IMPRENSA, da Revista e do Portal IMPRENSA,
por si só representa reconhecimento singular
na vida profissional e pessoal de toda e qualquer
jornalista. Qual de nós, no decorrer dos muitos
dias e/ou anos, passados nas redações
e nas assessorias – no meu caso há 22
anos – não viu na Revista Imprensa, além
da continuidade dos ensinamentos, que são e
devem ser recorrentes, uma fonte inesgotável
de grandes e invejados (no bom sentido) colegas?
Ser a primeira
vencedora da categoria Comunicação Pública
me trouxe muitas alegrias. Recebi mensagens de jornalistas
famosos e desconhecidos, profissionais que atuam no
sistema de justiça, amigos e familiares. O
mais interessante foi o fato de a 14ª edição
do Troféu Mulher IMPRENSA incluir essa nova
categoria. Isso faz com que a comunicação
pública seja vista com outros olhos. Tento
trabalhar sempre no mesmo ritmo dos colegas que me
demandam alguma informação e vi, nas
mensagens recebidas, que esse imediatismo, aliado
à credibilidade, fez toda a diferença.
Diariamente procuro ter três enfoques: atendimento
à demanda (nas questões relativas à
imprensa), prestação de serviços
(na divulgação dos serviços que
tenham utilidade ao cidadão) e inclusão
social (nas campanhas e/ou atividades que possam modificar
a vida das pessoas). Só tenho a agradecer e
não deixar de lado, dia algum, minha máxima
do creme e da pele. Se quero ter uma pele macia, devo
passar creme todos os dias; não adianta untar
a pele ressecada vez por outra: o efeito não
será igual. No trabalho, procuro colocar eficiência
em todas as ações, porque não
me adianta pensar em resultados positivos somente
nas ações relevantes.
Quais
são os caminhos para fortalecer o jornalismo
feito por mulheres, em meio aos ataques e ofensas
nas redes?
O jornalismo
feito por mulheres sairá fortalecido das investidas
preconceituosas e restritivas que tem sofrido. Não
há o que cale uma mulher e as ofensas não
se restringem somente às mulheres, são
diretamente dirigidas à liberdade de imprensa,
à divulgação de fatos que não
servem de modelo para nenhum ser humano. Somos profissionais
de imprensa e quem escolhe essa profissão não
teme represália, ofensa, injúria ou
difamação. O único caminho a
ser seguido para o fortalecimento do jornalismo –
seja ele feito por pessoas de qualquer gênero
– é a persistência na busca da
verdade. As redes são fontes imediatas de disseminação
de ataques e ofensas, mas a conduta do profissional
é perene. Em suma: resistência e força.